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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(4): 583-591, out.-dez. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1357189

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Determinar a incidência cumulativa de falência aguda de órgão e internamento em unidade de terapia intensiva em pacientes oncológicos. Métodos: Estudo de coorte prospectivo de pacientes oncológicos adultos em tratamento sistêmico antineoplásico, internados de forma não programada. Resultados: Entre agosto de 2018 e fevereiro de 2019, 10.392 pacientes foram submetidos a tratamento sistêmico antineoplásico, sendo que 358 necessitaram de internamento hospitalar não programado e foram elegíveis para inclusão; por fim, 258 desses pacientes foram incluídos. A média de idade foi de 60,9 anos, e 50,9% eram do sexo masculino; 17,9% dos pacientes tinham câncer hematológico. O risco acumulado de falência de órgãos foi de 39,6% (IC95% 35 - 44) e o risco de internamento na unidade de terapia intensiva em pacientes com falência aguda de órgão foi de 15,0% (IC95% 12 - 18). À admissão em internamento, 62,1% dos pacientes foram considerados não elegíveis para terapia de substituição artificial de órgãos. O tempo mediano de seguimento foi de 9,5 meses. A mortalidade hospitalar foi de 17,5%, na unidade de terapia intensiva de 58,8%. A mediana de sobrevivência da coorte foi de 134 dias (IC95% 106 - 162). Na análise multivariada, a falência aguda de órgão se associou com a mortalidade aos 6 meses após a alta (hazard ratio: 1,6; IC95% 1,2 - 2,2). Conclusão: O risco de falência aguda de órgão em pacientes oncológicos admitidos para tratamento hospitalar não programado durante o tratamento sistémico foi de 39,6% e o risco de internamento em unidade de terapia intensiva foi de 15,0%. A falência aguda de órgão em pacientes oncológicos foi um fator de prognóstico independente para maior mortalidade intra-hospitalar e menor sobrevivência aos 6 meses após a alta.


ABSTRACT Objective: To ascertain the cumulative incidence of acute organ failure and intensive care unit admission in cancer patients. Methods: This was a single-center prospective cohort study of adult cancer patients admitted for unscheduled inpatient care while on systemic cancer treatment. Results: Between August 2018 and February 2019, 10,392 patients were on systemic treatment, 358 had unscheduled inpatient care and were eligible for inclusion, and 285 were included. The mean age was 60.9 years, 50.9% were male, and 17.9% of patients had hematologic cancers. The cumulative risk of acute organ failure was 39.6% (95%CI: 35 - 44), and that of intensive care unit admission among patients with acute organ failure was 15.0% (95%CI: 12 - 18). On admission, 62.1% of patients were considered not eligible for artificial organ replacement therapy. The median follow-up time was 9.5 months. Inpatient mortality was 17.5%, with an intensive care unit mortality rate of 58.8% and a median cohort survival of 134 days (95%CI: 106 - 162). In multivariate analysis, acute organ failure was associated with 6-month postdischarge mortality (HR 1.6; 95%CI: 1.2 - 2.2). Conclusion: The risk of acute organ failure in cancer patients admitted for unscheduled inpatient care while on systemic treatment was 39.6%, and the risk of intensive care unit admission was 15.0%. Acute organ failure in cancer patients was an independent poor prognostic factor for inpatient hospital mortality and 6-month survival.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Middle Aged , Aftercare , Neoplasms/complications , Neoplasms/therapy , Neoplasms/epidemiology , Patient Discharge , Prognosis , Prospective Studies , Retrospective Studies , Cohort Studies , Hospital Mortality , Intensive Care Units
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 58(6): 656-660, 08/2014. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-721392

ABSTRACT

The uncommon aggressive pituitary tumors are named carcinomas when metastases are detected, either in the central nervous system and/or systemically. Some cases are associated with hormonal overproduction, but most are diagnosed because of local symptoms. These neoplasias are generally refractory to current treatments. A 51 year-old woman presented sudden onset of headache, left arm paresis and left facial hypoesthesia. Computed tomography scan and magnetic resonance imaging revealed a pituitary tumor invading the left sphenoidal and cavernous sinuses. Laboratory data excluded hormonal hypersecretion. The patient underwent transsphenoidal surgery and histological findings showed a neoplasia with Ki-67 estimated at 75%. Medical imaging excluded both a primary occult tumor and central nervous system or systemic dissemination. Three weeks postoperatively, neurological condition worsened, with new onset of ataxia, bilateral ptosis, ophthalmoplegia and an increase in the size of the lesion, leading to surgical intervention by craniotomy, followed by only a few sessions of radiotherapy, because of severe disease progression. Patient died nearly 2 months after the initial manifestations. This case illustrates the aggressiveness of some pituitary lesions, the limited efficacy of current treatment modalities such as surgery or radiotherapy and the pitfalls of the current pituitary tumors classification. To our knowledge, this case corresponds to one of the most aggressive pituitary neoplasms reported so far, with a very high Ki-67 index (75%) and short survival (2 months). Ki-67 index could be of prognostic value in pituitary tumors. Pituitary tumors World Health Organization (WHO) classification could be revisited.


Os raros tumores pituitários agressivos são chamados carcinomas quando são detectadas metástases, sejam sistêmicas e/ou em sistema nervoso central. Alguns casos estão associados com superprodução de hormônio, mas a maioria é diagnosticada em função dos sintomas locais. Essas neoplasias são geralmente refratárias aos tratamentos atuais. Uma mulher com 51 anos de idade apresentou dor de cabeça de início súbito, paralisia de braço esquerdo e hipoestesia facial esquerda. A tomografia e a ressonância magnética revelaram um tumor pituitário invadindo os seios esfenoidal e cavernoso esquerdos. Os dados laboratoriais excluíram hipersecreção hormonal. A paciente foi submetida à cirurgia transesfenoidal, e os achados histológicos mostraram uma neoplasia com Ki-67 estimado em 75%. As imagens excluíram tanto um tumor oculto primário quanto disseminação sistêmica ou do sistema nervoso central. Três semanas após a cirurgia, a condição neurológica apresentou piora com início de ataxia, ptose bilateral, oftalmoplegia e aumento do tamanho da lesão, levando à intervenção cirúrgica por craniotomia, seguida por apenas algumas sessões de radioterapia devido à progressão grave da doença. A paciente veio a óbito depois de quase dois meses das manifestações iniciais. O caso ilustra a agressividade de algumas lesões pituitárias, a eficácia limitada das modalidades atuais de tratamento, como a cirurgia ou a radioterapia, e as limitações da classificação atual de tumores pituitários. Até onde sabemos, esse caso corresponde a uma das neoplasias pituitárias mais agressivas descritas até hoje, com um nível muito alto de Ki-67 (75%) e sobrevida curta (2 meses). O nível de Ki-67 pode ser de valor prognóstico em tumores pituitários. A classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para tumores pituitários deveria ser revisitada.


Subject(s)
Female , Humans , Middle Aged , Carcinoma , /isolation & purification , Pituitary Neoplasms , Carcinoma/diagnosis , Carcinoma/pathology , Fatal Outcome , Magnetic Resonance Spectroscopy , Pituitary Gland/surgery , Pituitary Neoplasms/diagnosis , Pituitary Neoplasms/pathology , Severity of Illness Index , Tomography, X-Ray Computed
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